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Este texto foi extraído do editorial da Revista Vaqueirama e nos tempos atuais sua leitura se faz necessária para que todos tenham a real dimensão das necessidades de mudança que urgem nosso esporte.
" A vaquejada cresceu tanto, que ficou difícil de alcançar. O esporte equestre mais popular do Brasil, inventado no Nordeste, desembestou de tal forma, que os organizadores precisam urgentemente, atualizar suas regras. É grande o numero de provas toda semana, fala-se em mais de mil por ano, com cerca de 40% desse total, oferecendo premiação superior ou igual a R$ 120 mil. Os campeonatos, circuitos e bolões, se multiplicam em toda a região e cada um com seu regulamento, transformando o esporte, numa verdadeira Torre de Babel.
É hora de dar um freio de arrumação e mudar pra avançar, com a implantação de um regulamento unificado, formado por regras inovadoras, que preservem ainda mais a integridade física dos animais e dos competidores.
A mudança se faz necessária, diante da perseguição que vem sofrendo a Vaquejada, já ameaçada pelo Supremo Tribunal Federal, que tem sobre a mesa, uma ação direta de inconstitucionalidade, contra a Lei Estadual Nº 15.299/2013 criada no Ceará, estabelecendo regras para a regulamentação da vaquejada, como pratica desportiva cultural. Não é admissível que a comunidade de praticantes dessa cultura centenária, formada por políticos, advogados, empresários, fazendeiros, pecuaristas, profissionais liberais, e principalmente por uma massa de apaixonados, deixem essa ameaça se concretizar.
É preciso ceder e assumir possíveis falhas, que atualmente comprometem o bom andamento da Vaquejada, só assim, será garantida a sustentabilidade dessa manifestação cultural nordestina, que emprega milhares de pessoas e faz circular milhões de reais.
Mais do que a implantação do regulamento unificado, se faz necessário implantar uma nova consciência nos competidores e chefes de equipes, que terão de abrir mão de antigos hábitos e se adequarem á Vaquejada moderna, onde o bem estar dos animais e o bom espirito esportivo, deverão prevalecer. Que venha 2014, ano de eleições, de copa do mundo e da Nova Vaquejada!
Fonte: www.revistavaqueirama.com.br